sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Você estava linda àquela noite

Escusado, mas vá lá, me interessa a literatura.

Talvez tenha sido por gosto, pelo aprazer, por simples ou grande apreciação, pela simpatia, graça e elegância que emanamos um para o outro, por deleito, gozo, satisfação, que costumamos nos presentear mas é verdade, você possuía um "quê" que realmente chamava atenção, um "algo a mais" que aparecia junto com você. Assim que você aparecia na minha frente vinha carregando junto um amontoado de felicidade, uma cauda de vários pontos de paz, de calmaria. Toda vez que você aparece, aparece também uma beleza natural estonteante que me deixa em estado de êxtase, em estado de graça, perto dos sonhos. É bem verdade que sou suspeito de falar-lhe assim, tão abertamente mas é verdade também que eu sinto essa beleza que você tem dentro de você, beleza esta que a olhos desatentos não aparece.
Olhos desatentos são uma verdadeira merda.
Todos deveriam aprender a olhar as pessoas com os olhos de dentro na escola. Mas assim como eu aprendi, isso só é ensinado pela vida e pelo convívio com as pessoas certas, que, estou certo, são muitas neste mundão-véio-sem-portera!
Enfim, eu queria dizer isso... sei que não chegou nem perto do que eu realmente queria escrever quando naquele acesso de lirismo eu consegui dizer, mas essa é a verdade, pura verdade, eu juro! Pelo menos para mim, e creio que o que importa é o que interessa e isso é interessante para mim.
Resumindo, você estava linda àquela noite.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Difícil de explicar

Traduzido. É difícil aceitar a derrota, geralmente pra quem é posto de lado é mais difícil ainda... engraçado né? Eu quero sair, eu quero mostrar a todos que nada do que penso é cordialmente pensado, quero transcender as minhas próprias suspeitas... mas existe uma coisa que sempre impede.
As pessoas são fonte de nossa existência, sem elas, sem uma sociedade, nós nos perdemos em nossa própria essência, ou seja, precisamos de outras pessoas para podermos nos perceber dentro de um contexto social. Um pouco complicado, mas enfim, em outras palavras, só notamos e entendemos algo quando conhecemos o não-algo.
Eu gostaria de conhecer o não-amor porque ao mesmo tempo que nós conhecemos o amor esquecemos de todo o não-amor, toda vez, sempre. E o pior que o amor, neste aspecto é comparável à morte, como? Simples! Uma vez que amamos esquecemos de todo o não-amor, isso é contra o princípio de existência, não-existência ao qual nossa percepção está inserida. Raul Seixas já dizia que quem já amou uma vez não é feliz.
A questão a que devemos nos propor é que este tipo de felicidade do qual o poeta fala não é a felicidade arbitrária que todos buscam em seu viver, mas sim a felicidade infantil e inocente das pessoas que não vivem as maravilhas ardilosas às quais o amor nos sujeita.
Difícil de explicar, realmente, mas tudo tem um porque e uma garota por trás.