quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Difícil de explicar

Traduzido. É difícil aceitar a derrota, geralmente pra quem é posto de lado é mais difícil ainda... engraçado né? Eu quero sair, eu quero mostrar a todos que nada do que penso é cordialmente pensado, quero transcender as minhas próprias suspeitas... mas existe uma coisa que sempre impede.
As pessoas são fonte de nossa existência, sem elas, sem uma sociedade, nós nos perdemos em nossa própria essência, ou seja, precisamos de outras pessoas para podermos nos perceber dentro de um contexto social. Um pouco complicado, mas enfim, em outras palavras, só notamos e entendemos algo quando conhecemos o não-algo.
Eu gostaria de conhecer o não-amor porque ao mesmo tempo que nós conhecemos o amor esquecemos de todo o não-amor, toda vez, sempre. E o pior que o amor, neste aspecto é comparável à morte, como? Simples! Uma vez que amamos esquecemos de todo o não-amor, isso é contra o princípio de existência, não-existência ao qual nossa percepção está inserida. Raul Seixas já dizia que quem já amou uma vez não é feliz.
A questão a que devemos nos propor é que este tipo de felicidade do qual o poeta fala não é a felicidade arbitrária que todos buscam em seu viver, mas sim a felicidade infantil e inocente das pessoas que não vivem as maravilhas ardilosas às quais o amor nos sujeita.
Difícil de explicar, realmente, mas tudo tem um porque e uma garota por trás.

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